quinta-feira, 30 de junho de 2016

30 de junho - Dia da Mídia Social. Mais um motivo para lembrá-lo que você pode ajudar a lutar pelo planeta mesmo sem levantar da cadeira.

O Social Media Day é uma homenagem ao impacto e revolução que as mídias sociais provocaram (e provocam) nas sociedades contemporâneas.

Além de mudar totalmente os meios de comunicação, as mídias sociais proporcionaram a capacidade de interação direta entre os produtores das informações e a audiência, ou seja, o público em massa.

Graças ao surgimento da mídia social, as produções e divulgações de conteúdos deixaram de se concentrar exclusivamente nas mãos das grandes emissoras e veículos de comunicação em massa.

A ideia de criar esta data surgiu a partir de uma iniciativa do site Mashable, em 2010, que convidou a todas as pessoas que utilizavam constantemente as mídias sociais a refletirem sobre as importantes mudanças que proporcionaram a vida das pessoas.

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) festejou oficialmente pela primeira vez o Dia da Mídia Social.

Atualmente, esta data é comemorada em mais de 90 países, através de uma série de atividades, como palestras e debates abertos ao público em geral. Mas, os usuários das redes sociais podem participar de todas as regiões do planeta através da hashtag#SMDay.


A Mídia Social e a Militância Ambiental

Os blogs ao longo do tempo se apresentaram como um meio facilitador nos processos de produção e disseminação de conteúdo dos movimentos sociais e organizações civis. Fazendo uso das ferramentas da web 2.0, foi possível dar uma maior visibilidade às lutas, denúncias e reivindicações dos sujeitos atingidos e vulnerabilizados pelas injustiças socioambientais.

Agora, todos podem (com mínimos recursos) produzir e circular informação sem pedir autorização ou o aval a quem quer que seja.

As novas tecnologias do campo da comunicação se configuram como instrumentos estratégicos para as demandas dos movimentos sociais e organizações civis. A enorme onda de insatisfação diante do cenário atual de injustiças e desigualdades sociais fomentou a criação de uma grande rede de indivíduos que se interconectam e juntos podem transformar a realidade sem sair da sua cadeira.

É comum vermos empresas e governos mudando de posição apenas devido a pressão virtual dos internautas. Trata-se da nova dimensão de “lugar” que o ciberespaço ofereceu para os indivíduos. É inegável a superação das fronteiras de espaço quando falamos de tecnologias virtuais.

O desafio de colocar em pauta a negação de um modelo de desenvolvimento baseado basicamente em desigualdades sociais e devastação ambiental. Esse desafio é que busco colocar a você, leitor desse texto, pois mais que nunca é uma tarefa que a sua cibermilitância pode executar para proporcionar um futuro melhor pra si e seus descendentes.
Faça isso, seja on ou off line.
#Compartilhe 


Fontes:

Texto : Ciberativismo: A extensão da militância no espaço virtual -  Abiglacy Rodrigues e Julianna Formiga Moura Sinval - Faculdades Nordeste - Fanor, Fortaleza CE

http://www.calendarr.com/brasil/calendario-junho-2016/

quarta-feira, 29 de junho de 2016

29 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DA CARTA DA TERRA

Criada no ano 2000 para nos alertar sobre a necessidade de preservar e cuidar do planeta, a Carta da Terra completa 16 anos.
O primeiro rascunho do documento, que recebeu o nome de Carta da Terra, foi feito em 1992, durante a Conferência Rio92, no Rio de Janeiro. Oito anos mais tarde, em 29 de junho de 2000, a versão final foi divulgada, na sede da Unesco, em Haia, na Holanda.
Traduzida para 40 idiomas, A Carta da Terra contém 16 princípios básicos agrupados em quatro grandes tópicos: respeitar e cuidar da comunidade de vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia, violência e paz.
A Carta da Terra é um "código de ética planetário", semelhante à Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltado à sustentabilidade, à paz e à justiça socioeconômica. No Brasil, o documento ganhou uma versão infantil. O Núcleo dos Amigos da Infância e da Adolescência (Naia) em parceria com a Unicef e o governo do Rio Grande do Sul, criou a "Carta da Terra para Crianças" buscando envolvê-las no processo de construção de uma sociedade mais sustentável.

A CARTA DA TERRA

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.
 A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.
Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.



Responsabilidade Universal

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos.
O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

PRINCÍPIOS I - RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1-Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2- Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra. Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

 5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
 b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
 c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
 d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.


IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas. f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

 Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
 Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Conheça A Carta da Terra para crianças.
http://www.paulofreire.org/…/pd…/carta_da_terra_criancas.pdf
Fontes:

sábado, 25 de junho de 2016

CONTECC 2016 EM FOZ DO IGUAÇU -SUBMISSÃO DE ARTIGOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS












 Segue até o dia três de julho o prazo para submissão de artigos técnico-científicos para o 3º Congresso Técnico-Científico da Engenharia e da Agronomia (Contecc), aberto à participação de docentes, acadêmicos, pesquisadores e profissionais.

O Contecc 2016 faz parte da programação da 73ª SOEA – Semana Oficial de Engenharia e Agronomia, evento organizado pelo Sistema Confea/Crea/Mútua, que ocorrerá em Foz do Iguaçu no período de 29 de agosto a 1º de setembro. São esperados mais de 3.500 participantes para o evento.

Dos trabalhos que forem submetidos e aprovados, 21 serão selecionados para apresentação oral no congresso, sendo que um dos autores de cada trabalho selecionado terá as despesas de deslocamento e estadia custeadas pelo Confea. As normas para submissão de artigos, inscrições e modelos de artigo e de pôsteres estão disponíveis no site www.soea.org.br.

No Contecc 2015, realizado em Fortaleza-CE, foram aprovados mais de 500 trabalhos técnicos e científicos de todo o país.

O Crea-PR convida os pesquisadores, professores e acadêmicos paranaenses das áreas de engenharia, agronomia e geociências a participarem do Contecc 2016.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

FOGUEIRA DE SÃO JOÃO RIMA COM DEVASTAÇÃO


Dia 24 de junho, não é só dia de fogueira de festas juninas de São João. Mas também dia Nacional da Araucária. A data foi escolhida em virtude da festa de São João coincidir com a época do pinhão


Onde surgiu a Fogueira de São João?


De acordo com a tradição católica, a fogueira queimou, nas montanhas da Judeia, para anunciar o nascimento de João, no dia 24 de junho. Foi a forma que sua mãe Isabel encontrou para comunicar a chegada do filho à  Maria, sua prima, que também estava grávida e seis meses depois daria luz a Jesus.

Antes da evangelização da Europa, na Idade Média, as fogueiras eram utilizadas em rituais pagãos, que celebravam a chegada do solstício de verão no Hemisfério Norte. Como uma maneira de dar novo significado às práticas pré-cristãs, a exemplo dos cultos solares e lunares relacionados à vida agrícola, o dia 24 de junho foi incorporado ao calendário cristão, como comemoração ao nascimento de São João Batista.

Naquele continente, a diferença entre as estações é bem marcada por um contraponto: o solstício de verão – dia com maior duração da luminosidade do sol (21 de junho) –, e seis meses depois, o solstício de inverno – dia menos beneficiado pela luz solar (21 de dezembro). Entre os mais importantes cultos solares, registrava-se por toda a Europa a queima noturna de fogueiras no solstício de verão, para festejar a vitória da luz e do calor sobre a escuridão e o frio. A Igreja Católica adotou esses marcos cósmicos, atribuindo aos primos João e Jesus dois momentos de honra para seus nascimentos: o primeiro, perto do solstício de verão; o segundo, perto do solstício de inverno.

Reza a tradição popular que, para cada santo junino, a fogueira tem de ser armada de uma determinada maneira: a de São João deve ter uma base arredondada, já a de Santo Antônio deve ser quadrada e a de São Pedro, triangular.

                   Dia 24 de Junho: não é dia de fogueira é dia de pinhão


Araucaria angustifolia é nativa da Mata Atlântica brasileira e está seriamente ameaçada de extinção. Sua semente serve de alimento para a fauna como a cotia e a gralha-azul, que escondem o pinhão no chão e depois se esquecem, fazendo com que surjam muitas mudas. Elas semeiam hoje o que vão comer. 


A Araucária também é conhecida como Pinheiro-do-Paraná por ser o símbolo do Estado, a espécie cobria 40% do território. Em Santa Catarina, chegava a 30% e, no Rio Grande do Sul, 25%. Hoje dispõe de 3% de sua área original, incluindo florestas exploradas e matas em regeneração. Menos de 1% guarda as características da floresta primitiva, sem interferência do homem. Existem apenas em Unidades de Conservação (UC), como parques e Reservas de Patrimônio Particular Natural (RPPN). Este é um dos motivos da necessidade de criação de novas UCs com a ocorrência da araucária.

São encontradas na região Sul do Brasil e nos pontos de relevo mais elevado da Região Sudeste. Existem pelo menos dezenove espécies desse tipo de vegetação, das quais treze são endêmicas (existe em um lugar específico). São encontradas na Ilha Norfolk, sudeste da Austrália, Nova Guiné, Argentina, Chile e Brasil.

Essa frondosa árvore foi praticamente dizimada devido a sua madeira ser de alto valor comercial, chegou a responder por mais de 40% das árvores existentes na Floresta Ombrófila Mista. Atualmente, é muito difícil se deparar com um pinheiro de tronco grosso, com mais de um metro de largura, mesmo em áreas protegidas. Sua ocorrência vai do planalto gaúcho à Serra da Mantiqueira, ocupava em torno de 200 mil km². 




Essa cobertura vegetal desenvolve-se em regiões nas quais predomina o clima subtropical, que apresenta invernos rigorosos e verões quentes, com índices pluviométricos relativamente elevados e bem distribuídos durante o ano. A araucária é um vegetal da família das coníferas que pode ser cultivado com fins ornamentais, em miniaturas.


A queima de Florestas - Um estudo de caso: 

 Volume de madeira queimada na festa de São João em 100 cidades do Estado da Bahia

O professor Dr. José Claudio Flores, da Universidade Estadual do Estado da Bahia UESB, e equipe, ao coordenar uma pesquisa para investigar o volume de madeira incinerada em fogueiras, durante a celebração da festa de São João, verificaram que no município de Vitória da Conquista foi queimado o equivalente a 2.313 arvores, extraídas para atender a demanda de lenha para fogueiras na noite desta festa, tradicionalmente no dia 23 de junho.
Prosseguindo nas suas pesquisas a respeito de demanda de lenha, em Vitória da Conquista em 2010, que em 12 tipos de atividades comercial e industrial, foram consumidas 5.627 m3 /mês de lenha, o que requer a extração de 202.551 árvores, com fenótipo, aparência, do eucalipto, que tem sido muito utilizado no estado da Bahia, em plantios comerciais, chamado também de reflorestamento para produção de madeira.
 Dando continuidade a esta pesquisa temática o professor Flores, e colegas, quantificaram o número de fogueiras que são queimadas na noite de São João, em 7 cidades no Planalto da Conquista: Poções, Planalto, Barra do Choça, Belo Campo, Cuaraçu e Encruzilhada, quantificando 3410 de fogueiras, responsável material pela queima de 2046 m3 de lenha, para o qual são necessários um volume de madeira extraída de 3410 árvores com fenótipo do tipo eucalipto, obtidas a partir de uma área cultivada de 9 hectares. Neste caso, está sendo considerado para cada fogueira 1 (uma) árvore do porte de um eucalipto com sete anos de idade.

Indagações :



Até quando as nossas crenças ou meras diversões irão contribuir para a destruição do nosso planeta?

Você já parou pra pensar que toda queima de fogueira é também causadora dos gases que aumentam o efeito estufa e com ele o aquecimento global?


Compare quantas pessoas sabem que dia 24 de junho é dia e celebrar as florestas de Araucárias, que é a árvore símbolo do nosso estado, e quantas sabem que é dia de Festa Junina de São João e com ela, dia de fogueira?



Textos e fontes extraídos dos seguintes links:
http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/251/dia-nacional-da-araucaria

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Lenda do rio amazônico em ebulição é real

Cientistas descobrem e estudam rio com ebulição misteriosa que era citado em antiga lenda amazônica

 Durante séculos, uma lenda peruana conta sobre um rio na Amazônia que queima de forma tão intensa que pode matar. Segundo a lenda, conquistadores espanhóis teriam se arriscado na floresta em busca de ouro, mas quando – poucos – os homens retornaram, contaram histórias de uma água envenenada, cobras devoradoras de homens e um rio que borbulhava misteriosamente.
Segundo o geocientista peruano, Andrés Ruzo, o mito o fascinava desde a infância, mas ele nunca pensou que fosse verdade. Quando ele estava completando sua tese de doutorado sobre o potencial de energia geotérmica no Peru, ele começou a questionar se o rio poderia realmente ser real. Quando ele consultou os especialistas, todos foram unânimes ao afirmar que seria impossível, afinal, existem rios quentes, mas eles geralmente estão associados a vulcões – inexistentes na região.
Porém, quando Ruzo foi para casa durante as férias e perguntou à sua família de onde o mito tinha se originado, sua mãe lhe disse que o rio não apenas existe, como também ela e sua tia já haviam nadado nele, no passado. O relatou pareceu um pouco absurdo para ele. Porém, em 2011, Ruzo teve uma chance de procurar o local e explorar a floresta amazônica com sua tia. Foi então que ele viu o famoso e lendário rio com seus próprios olhos. “Quando eu vi o vapor quente, imediatamente peguei o termômetro. A temperatura média registrada no rio foi de 86 ºC. Não é um ponto de fervura, mas definitivamente está muito perto dele. Ou seja, a lenda era real”, disse Ruzo em uma palestra para o TED, feita em 2014.
A parte mais intrigante foi o tamanho do rio. Nascentes de água quente não são incomuns, e piscinas termais chegam a estas temperaturas em outras partes do mundo. Porém, nada chega perto desse rio: com até 25 metros de largura e seis metros de profundidade, sua água quente percorre incríveis 6,24km. O rio está a 700km do sistema vulcânico mais próximo, e a temperatura é simplesmente inexplicável. Ele é o único rio de seu tipo em qualquer lugar do mundo.
Descoberta
Ruzo, então, passou os últimos cinco anos estudando o rio, seu ecossistema circundante e sua água, na esperança de descobrir o que está acontecendo. Ele faz questão de afirmar que não foi o primeiro a descobrir o rio, e tal como sugerido pelo seu nome indígena – Shanay-timpishka, que significa “cozido com o calor do Sol” – ele também não foi o primeiro a se perguntar o que faz dele tão quente. Mas sua pesquisa – apoiada em parte por uma concessão de exploradores da National Geographic – revelou alguns de seus segredos.
O primeiro deles é que seu nome está errado, pois não é o Sol que aquece sua água, e sim nascentes de água quente com falhas. Imagine a Terra como um corpo humano, com linhas de falhas e rachaduras que funcionam através dela como artérias que são preenchidas com água quente. Quando elas vêm à superfície, acontecem manifestações geotérmicas, como o rio fervente.
A análise química revelou que a água do rio originalmente veio da chuva. Ruzo acredita que isso remeta a um local distante – como os Andes – e ao longo do caminho ela escoe por baixo da terra, onde é aquecida por energia geotérmica. No fim do trajeto, ela surge na Amazônia, exatamente no local do rio fervente. Isso significa que o rio é parte de um sistema hidrotérmico enorme, jamais visto em outro lugar do planeta.

O ecossistema do rio
Ruzo tem trabalhado com os biólogos Spencer Wells e Jonathan Eisen para sequenciar os genomas dos micróbios que vivem dentro e ao redor do rio. Eles descobriram novas espécies que são capazes de sobreviver ao calor e também descobriram que o rio pode ser mortal.
A água fica tão quente que, regularmente, os pesquisadores presenciaram animais caindo na água e fervendo lentamente até a morte. “A primeira coisa a ferver são os olhos. No fim, os animais não podem mais nadar, e a água enche a boca ou pulmões, mantando-os de dentro para fora”, explicou ele em sua palestra pelo TED. Sendo assim, as pessoas também não poderiam nadar no rio – como sua mãe alegou – mas quando ocorrem chuvas pesadas, o calor é diluído com água fria.
Resultados da pesquisa
O rio está localizado em Mayantuyacu, Peru, no fundo do coração da floresta amazônica. Por alguma razão, o rio escapou do escrutínio científico. Mas Ruzo está em uma missão pessoal para mudar isso.
Ruzo continuará estudando o rio e sua fonte, mas, seu foco principal agora é como proteger o rio e o terreno circundante. Embora suas descobertas estejam prontas para publicação, ele está evitando revelar todas, até que o governo peruano garanta que eles vão adotar medidas de conservação adequadas no local. “No meio do meu doutorado, eu percebi que este rio é uma maravilha natural. E ele poderá não ser mais, a menos que façamos algo a respeito”, disse Ruzo em entrevista ao Gizmodo.
Ele acaba de lançar um livro chamado “The Boiling River (algo como “O Rio em Ebulição”), relatando suas aventuras, e pretende divulgar todos os detalhes sobre seu sistema único, para que as pessoas possam assumir a causa da proteção ambiental do local circundante. “Eu não gosto do conceito de uma pessoa segurar esta responsabilidade. Eu acho que seria melhor a construção de uma comunidade em escala internacional. O planeta está ficando pequeno, e maravilhas naturais como esta são poucas e distantes entre si”, concluiu Ruzo.
Science Alert / Gizmodo ] [ Foto: Reprodução / Devlin Gandy ]

terça-feira, 21 de junho de 2016

O LEGADO DA ONÇA JUMA


Uma lição a ser aprendida



A morte de Juma, a onça-pintada que participou de uma cerimônia com a tocha olímpica em Manaus-AM na segunda-feira 20 de junho de 2016, revela o drama de uma espécie ameaçada de extinção e gera questionamentos sobre a manutenção de animais selvagens.

A onça em questão era "mascote" do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva . Este foi o primeiro erro. A falta de respeito à natureza selvagem de um grande felino.Onças não são "mascotes"...não devem ser tratadas como animais de estimação!

Muitas onças, como Juma, se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.

Juma foi levada, na coleira para a cerimônia da Tocha Olímpica no CIGS. Um equívoco gigante! Retirar o animal de seu recinto, onde ele estava habituado e provavelmente se sentia seguro, e levá-lo na coleira para uma cerimônia é um stress absurdo para um grande felino.

Depois da passagem da tocha olímpica a onça ficou nervosa e durante a crise de estresse causado pelo barulho, pessoas por perto e o fogo a onça se soltou na volta para o recinto, mas poderia ter escapado no meio da cerimônia, e agora teríamos, talvez também, pessoas mortas ou feridas,


Isso é um desrespeito, é transformar a cerimônia, literalmente, em um circo. E circos com animais não deveriam existir. Especialmente um circo administrado pelo exército.


E hoje uma foi abatida porque algumas pessoas sem noção, sem respeito e sem um mínimo de profissionalismo decidiram que ela deveria fazer parte de um show.

A morte desta onça não foi um acidente. Foi a consequência de uma decisão absurda tomada por quem deveria ser responsável pela segurança e bem-estar deste animal. 

 Extinção


O destino trágico de Juma chama a atenção para a situação cada mais precária da espécie. 
  
No Brasil, a Onça-Pintada é listada pelo IBAMA  desde 2003 como ameaçada de extinção. Globalmente é classificada  pela IUCN - União Internacional para a conservação da Natureza desde 2008 como “quase ameaçada”.

A conversão de seu habitat natural para atividades agropecuárias é a principal causa da redução de 50% de sua distribuição original, sendo que a espécie foi extinta em dois (Uruguai e El Salvador) dos 21 países em que ocorria historicamente.

A onça-pintada é legalmente protegida na maioria dos países que compreendem a sua distribuição – somente na Bolívia a caça ainda é permitida; e a espécie não tem nenhuma proteção legal no Equador e Guiana.


A Lição


Esperamos que ao menos, o legado de esse triste episódio, seja o de que o ser humano passe a utilizar a inteligência que, teoricamente, o diferencia das demais classes de animais, para refletir sobre a situação e que isso nos faça rever as condutas hoje utilizadas em locais como o CIGS.

Acredito que, no caso específico dos militares brasileiros, que a vergonha dessa tentativa desastrada de chamar a atenção num evento das olimpíadas, com uma onça, os façam mudar os procedimentos de uso e manuseio desses e outros animais selvagens. Evitando atividades que visem domesticá-los, treiná-los ou expô-los a situações de stress desnecessários. 
Trágica ironia, a onça é a mascote do time do Brasil.