quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Governo quer levar o atendimento do SUS à população em situação de rua

Governo pretende fazer ações em conjunto com Movimento Nacional dos Moradores de Rua contra o uso de álcool e drogas.


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje (22) que o governo federal pretende firmar uma parceria com o Movimento Nacional dos Moradores de Rua para oferecer a esta população cuidados médicos e prevenir contra o uso de álcool e drogas. Segundo ele, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa se reorganizar para atender a população de rua e, para isso, estão sendo criados consultórios de rua. As equipes serão compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Convidado pelo ministro a participar desta mobilização, o padre Julio Lancellotti considera que o enfrentamento do crack e outras drogas passa pela valorização da vida.

Do Movimento Nacional dos Moradores de Rua, Anderson Lopes quer incluir nesse esforço do governo em defesa da população em situação de rua o fim da violência.
(blog do planalto)



http://www.pt.org.br/noticias/view/governo_quer_levar_o_atendimento_do_sus_a_populacaeo_em_situacaeo_de_rua

Presidenta Dilma defende aumento de cooperativas para catadores e rejeita violência contra população em situação de rua

AAQuinta-feira, 22 de dezembro de 2011 às 14

Presidenta Dilma participa da celebração de Natal com os catadores e a população em situação de rua. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff reiterou hoje (22) o compromisso de seu governo com os catadores de materiais recicláveis e com a população em situação de rua. Na celebração de Natal que reuniu cerca de mil pessoas na quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo (SP), a presidenta afirmou que vai trabalhar para que os 190 milhões de brasileiros tenham direitos iguais. Segundo ela, a força do Brasil não está no petróleo ou na agricultura competitiva, mas na força de sua população.
“Estamos abertos a ouvi-los e a procurar os melhores caminhos. O meu governo tem compromisso com os catadores e com a população de rua. E não é só mais um compromisso. Ele é o compromisso principal, porque os 190 milhões de brasileiros precisam ter direitos iguais, acesso aos mesmos serviços. Se eu fracassar nesse compromisso, terei fracassado na minha missão”, disse a presidenta.
Ela defendeu que as cooperativas sejam ampliadas para que mais catadores tenham assegurados seus benefícios. Além disso, segundo a presidenta, o cadastramento dos catadores pode contribuir para o acesso ao Sistema Único de Saúde, a cursos de formação profissional e ao Bolsa Família.
“Nossa maior obsessão com os catadores é construir cooperativas, associações, e garantir que eles tenham a proteção de uma organização forte para de fato atuar na sociedade. Nós podemos construir um caminho de proteção para o catador.”
A presidenta disse ainda que o governo federal fará um esforço para combater a violência contra a população em situação de rua, o que chamou de “limpeza humana”.
“Vamos criar com os estados um diálogo para impedir esteja violência que vocês estão denunciando. Muitas vezes o que está ocorrendo é uma limpeza humana nas grandes cidades.”
O Natal da presidenta Dilma com os catadores e pessoas em situação de rua foi marcado por apresentações musicais e um desfile de modelos vestidas com roupas feitas com material reciclado, além de uma celebração mística.

Política Nacional de Resíduos Sólidos une proteção ambiental à inclusão social

Ao sancionar nesta segunda-feira (2/8), em Brasília, a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos no País, o presidente Lula elogiou o trabalho de seus ministros, dos parlamentares e doscatadores de material reciclável, que estão cada vez mais organizados e cientes de seu papel na sociedade, na aprovação da nova legislação, e pediu agilidade na sua regulamentação, porque ela já ficou mais de 20 anos tramitando no Congresso Nacional.
“Pra que diabos faz lei se não regulamenta? Agora é o seguinte, não podemos passar mais de 90 dias para regulamentar uma lei”, disse o presidente, que aproveitou para destacar a rapidez com que o substitutivo enviado ao Congresso Nacional em 2007 foi aprovado, graças à articulação do governo com os deputados e senadores, e à organização dos catadores de material reciclável e suas entidades.
Em setembro de 2007, quando encaminhei à Câmara dos Deputados o anteprojeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, pouca gente acreditava que ele iria ser aprovado. Isso porque um texto sobre o mesmo tema tramitava há 20 anos no Congresso, sem resultar em uma Lei. Três anos depois, é com muito orgulho que participo desta cerimônia em que, finalmente, sancionamos a criação de uma política nacional para esta área. E que simboliza a vitória das entidades que atuam nas mais variadas etapas das cadeias produtivas, na prestação de serviços e na sociedade civil.
Ouça aqui a íntegra do discurso:
Para ler a transcrição, clique aqui.
Além de considerar a nova lei nacional uma “revolução em termos ambientais”, Lula disse que seu grande mérito é promover a inclusão social dos trabalhadores “que durante muitos anos foram esquecidos pelo poder público, contribuindo para reduzir desigualdades sociais e preservando o meio ambiente. Citou os casos de Severino Lima Júnior e Maria Madalena, que conheceu na primeiraExpocatador, em 2009, em São Paulo. Os dois se profissionalizaram na atividade e reconquistaram o respeito próprio e a dignidade, observou o presidente. Severino representou os catadores no evento e fez o primeiro discurso: “[Essa lei] é uma moça que precisa ser muito bem tratada.” Ele fez um pedido: que a categoria não seja mais conhecida como ‘catadores de lixo’, mas sim de ‘material de reciclável’. Veja o vídeo:
Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta inovações como a logística reversa, que determina que fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores realizem o recolhimento de embalagens usadas. Foram incluídos nesse sistema produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas e eletroeletrônicos.
O texto prevê a introdução da responsabilidade compartilhada na legislação brasileira, envolvendo sociedade, empresas, prefeituras e governos estaduais e federal na gestão dos resíduos sólidos. Estabelece, ainda, que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada o lixo para o recolhimento do mesmo, fazendo a separação onde houver a coleta seletiva. A indústria de reciclagem e os catadores de material reciclável devem receber incentivos da União e dos governos estaduais.
Os municípios brasileiros só receberão dinheiro do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos depois de aprovarem planos de gestão. Terão prioridade no financiamento federal os consórcios intermunicipais para gestão do lixo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos proíbe a criação de “lixões”, onde os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários. O PL também veta a importação de qualquer tipo de lixo.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, por meio dos incentivos e novas exigências, o país tentará resolver o problema da produção de lixo das cidades, que chega a 150 mil toneladas por dia. Deste total, 59% são destinados aos “lixões” e apenas 13% têm destinação correta em aterros sanitários.

http://blog.planalto.gov.br/politica-nacional-de-residuos-solidos-une-protecao-ambiental-e-inclusao-social/

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coleta seletiva do lixo na copa de 2014

As doze cidades brasileiras escolhidas para sediar a Copa de 2014 e suas regiões metropolitanas são responsáveis pela produção de 35% dos resíduos sólidos urbanos do País, algo em torno de 91 mil toneladas de lixo geradas por dia. É por essas cidades que os empresários do setor de embalagens propõem começar a logística reversa de seus produtos, excluídas as embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes que terão modelagem específica de devolução ao ciclo produtivo.
Desde maio os grupos do Comitê Orientador da Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trabalham na elaboração dos editais de chamamento das cinco cadeias produtivas definidas como prioritárias pelo próprio Comitê Orientador da PNRS: embalagens em geral; embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes; eletroeletrônicos; descarte de medicamentos.
A previsão é que os editais de algumas categorias sejam publicados até dezembro deste ano. Com isso as empresas e indústrias envolvidas serão convidadas a apresentar suas propostas de logística reversa, de forma a compor o acordo setorial de cada uma das cadeias.

leia a matéria completa em: http://www.separeolixo.com/

Consumo sustentável será tema da conferência ambiental

Produção e Consumo Sustentável, envolvendo a questão dos resíduos sólidos, será o tema da Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada em 2013. O anúncio foi feito pelo diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, durante o Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental, que reúne em Brasília mais de 70 profissionais da área. O diretor disse que o assunto foi decidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O encontro tem por objetivo promover o diálogo entre os agentes de educação ambiental, sob a coordenação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (MEC e MMA), além de buscar o fortalecimento das políticas estaduais de educação ambiental.
A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, destacou que os planos nacionais elaborados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), como os de Produção e Consumo Sustentável (PPCS) e de Resíduos Sólidos (PNRS), têm diretrizes e ações dedicadas à educação ambiental, dentro e fora da escola, por ser um princípio e um instrumento estratégico para a sustentabilidade.
Ela lembrou que as iniciativas do MMA, nessa área, dialogam com o Ministério da Educação (MEC), e, quando são levadas aos estados, passam pelo entendimento dos órgãos estaduais ambientais, assim como com as entidades vinculadas do ministério (Ibama, Ana, ICMBio e Jardim Botânico do Rio de Janeiro).   
A diretora do MEC, Érika Pisaneschi, informou que, em 2012, a Coordenação de Educação Ambiental daquele ministério terá recursos da ordem de 60 milhões para investir em escolas que desenvolvem ações na construção de espaços educadores sustentáveis. A IV Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, a se realizar em 2013, terá como tema a Escola Sustentável, desde a etapa local, que já se inicia em 2012, até a fase nacional.
Entre os temas debatidos no encontro, que segue até esta quarta-feira (134/12), no Hotel Carlton, estão a realização da IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente; o VII Fórum de Educação Ambiental, a se realizar em março, em Salvador (BA); e a II Jornada Internacional de Educação Ambiental, que acontece paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, em junho de 2012.
O encontro começou na segunda-feira (12/12) e termina nesta quarta-feira (14/12), no Hotel Carlton.

Fonte:
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=7132

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Noruega aumenta doação de recursos para o Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), receberá nova doação da Noruega no valor de R$ 312 milhões. O valor equivale a um aumento de 30% no que havia sido previsto originalmente para o ano de 2010. O aumento decorre da queda do desmatamento na Amazônia no ano passado.
O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente e Cooperação Internacional da Noruega, Erik Solheim, durante a Conferência do Clima em Durban, na África do Sul, terminada na madrugada do domingo (11/12). A notícia foi dada à ministra Izabella Teixeira, que chefiou a delegação brasileira na cúpula do clima. Na ocasião, o ministro norueguês afirmou que o "Brasil é um exemplo proeminente, pois tem obtido sucesso na redução do desmatamento na Amazônia".
Nessa quarta-feira (14/12), durante a 12ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em Brasília, os representantes da Embaixada da Noruega, conselheiro Inge Nordang e a Oficial de Programa Patrícia Benthien, foram aplaudidos pela notícia de incremento da doação. A reunião foi aberta pelo ministro do Meio Ambiente interino, Francisco Gaetani.
O diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do MMA, Mauro Pires, destacou que o aumento da doação pelos noruegueses sinaliza o reconhecimento internacional às ações do Brasil voltadas para reduzir o desmatamento na Amazônia, por meio do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAM), que vem proporcionando ano após ano queda das taxas. Ele acrescenta que o dinheiro vai apoiar mais projetos que contribuam para diminuir ainda mais o desflorestamento no bioma.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 com o objetivo de promover projetos para a prevenção e o combate ao desmatamento e também para a conservação e o uso sustentável das florestas no bioma amazônico. A Noruega foi o primeiro país a doar recursos para o Fundo no montante de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015.

ASCOM

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Privataria Tucana



Sei que este site é ambiental, mas não da pra deixar de divulgar o livro: "Privataria Tucana" do Amaury Ribeiro Junior.

Bomba!

É um fenômeno de vendas, saiu de manhã e a tarde não achava nem pra remédio (15 mil exemplares) e fala sobre as falcatruas do processo de privatização de empresas nacionais no Governo FHC envolvendo a alta tucanagem (especialmente um conhecido político que já perdeu duas eleições para presidente e é dono de fazer dossiês pra ferrar com amigos e inimigos).

O Livro é altamente documentado, ao contrario do que vemos na atual avalanche de denuncias que saem na imprensa, e falando em imprensa, por razões obvias (desmascara os queridos da mídia, os arautos da moralidade, etc...)  não sai em nenhuma revista, como não é citado em nenhum telejornal e apesar disso o livro é um sucesso de venda, quero dar a minha contribuição e divulga-lo aqui.

Países desenvolvidos acatam metas de redução de emissões




Divulgação
Foto Países desenvolvidos acatam metas de redução de emissões
Instrumento com força de lei, aprovado em Durban, África do Sul, prevê obrigatoriedade de metas de redução de gases estufa para 2020. Protocolo de Kyoto é adiado por, no mínimo, mais quatro anos e Fundo Verde do Clima é aprovado.





Pela primeira vez, desde a criação da Conferência do Clima, os países desenvolvidos se comprometeram em adotar metas de redução de emissões de gases efeito estufa. Em 2015 será firmado novo acordo global, um instrumento com força legal, em que elas se tornam obrigatórias a partir de 2020. A ministra Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considerou o acordo da COP-17 histórico por fazer com que todos os países se comprometam.

As negociações, que terminaram na madrugada de domingo (11/12) na COP-17, em Durban, África do Sul, permitiram, ainda, a definição de uma segunda fase do Protocolo de Kyoto e a viabilização de um Fundo Verde do Clima. A primeira fase do Protocolo termina em 2012, sem a ratificação por parte dos Estados Unidos, um dos países que mais emitem. 

O Brasil foi elogiado durante a COP-17 pelo secretário-executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e subsecretário-geral da ONU, Achim Steiner, por ser o país que mais fez pelo mundo em redução de desmatamento. O elogio veio logo após o discurso da ministra na Conferência na quinta-feira (8/12). Para ele, nenhum país no planeta fez mais do que o Brasil para combater emissões de carbono nos últimos dois anos. 

"Se as pessoas querem julgar o Brasil, que o julguem pelo que ele fez. Redução recorde nas emissões por desmatamento no último período de relato. O Brasil provavelmente é o maior ator de mitigação no planeta nos últimos 24 meses, excedendo as ações dos países industrializados. Esse é o ponto de partida," completou Steiner.
 
Os entendimentos equivalem a estender de 2013 a 2017 ou 2020 a validade dos compromissos sobre redução, mesmo sem a adesão do Japão, Rússia e Canadá. Os termos da nova fase do protocolo serão discutidos na próxima Conferência do clima, que ocorrerá no Catar, em 2012.

A União Européia foi o primeiro bloco a aceitar estender o protocolo de Kyoto, primeiro tratado global para reduzir emissões de CO². Houve impasse em torno da vinculação legal de um futuro acordo em 2015, o que levou a COP17 a adiar por mais um dia as rodadas de negociações, previstas para terminarem no dia 10.

De acordo com o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, negociador da delegação brasileira, o acordo fechado em Durban "é robusto" e traz alívio aos 200 países que participam das negociações em torno da redução dos efeitos do aquecimento global. O Brasil teve papel decisivo na mesa de negociações.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pesquisa utiliza mapeamento geográfico para análise do manejo florestal

Pesquisa utiliza mapeamento geográfico para análise do manejo florestal

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Empresa que comprar resíduo de cooperativas terá imposto reduzido

Material reciclável deve ser adquirido diretamente de cooperativas. Redução varia de acordo com tipo e quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Fonte: O Povo.
As empresas que utilizam resíduos sólidos recicláveis adquiridos em cooperativas de catadores de lixo na fabricação de seus produtos terão desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de dezembro de 2014.
O decreto nº 7.619, publicado no dia 21 no Diário Oficial da União, estabelece que o material deve ser adquirido pelas empresas diretamente de cooperativas de catadores de materiais recicláveis constituídas de, no mínimo, vinte cooperados pessoas físicas, sendo vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas.
A redução do IPI será de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Para resíduos de plástico e vidro, a redução será de 50%. O desconto para papéis e resíduos de ferro ou aço será de 30% e resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI.
Para poder usufruir dos descontos, a compra deve ser comprovada pela emissão de nota fiscal e o valor descontado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem.
O decreto afirma, entretanto, que os descontos só serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.

O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Por meio do IPI, o Governo tem incentivado uma série de ações de efeito no desenvolvimento do País: do incentivo à atividade sustentável ao estímulo ao consumo e à produção industrial.

Tempestade em Copo d'agua...

Como tudo o que vem da Globo me deixa com um pé atras, aquele plagio do Di Caprio, que "Globais" fizeram condenando a construção de Belo Monte, me fez procurar visões diferenciadas.

Achei um video que alunos da Unicamp fizeram contestando os "Globais"...

Muito explicativo para mim.

Confiram:

http://www.youtube.com/watch?v=gVC_Y9drhGo



Independente de ser a favor ou contra, o importante é analisar o fato com objetividade, sem discurso de retórica, sem falso moralismo, e falta de imaginação como fizeram os "Globais".

Ministra faz discurso em Durban na Convenção do Clima

Foto Ministra faz discurso em Durban na Convenção do Clima

Em sua fala, ministra reforça o cumprimento do segundo período 
do Protocolo de Quioto para assegurar um regime de mudança 
do clima forte e destaca os resultados brasileiros de mitigação 
de emissões com a redução do desmatamento.

Leia o discurso na integra acessando o link:

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=179&idConteudo=8122


LIVRO VERMELHO DAS ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO


O livro reúne informações científicas sobre todas as 627 espécies da fauna reconhecidas como ameaçadas de extinção por meio da Instrução Normativa nº 3 (2003) e nº 5 (2004). São apresentados dados sobre a biologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação, principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistas e de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies. Essas informações são valiosas tanto para o gestor ambiental, cujo objetivo de trabalho é a elaboração e execução de políticas públicas, quanto para acadêmicos e o público em geral. Esta é a primeira vez que uma única obra reúne dados científicos sobre todas as espécies brasileiras reconhecidas oficialmente como ameaçadas de extinção.


ACESSO AO LIVRO VERMELHO


Volume I

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arquitetura sustentável

Esse movimento surgiu no final da década de 2000 e concentra-se na criação de uma harmonia entre a obra final, o seu processo de construção e o meio ambiente.

A arquitetura sustentável, é um processo em permanente evolução que enfoca estratégias inovadoras e tecnologias para melhorar a qualidade de vida cotidiana, sua abordagem envolve principalmente: diretrizes projetuais formais e espaciais; eficiência energética na construção e sua manutenção; aproveitamento de estruturas pré-existentes; especificação de materiais utilizados; e planejamento territorial envolvendo a proteção de contornos naturais.

Características
Esse movimento surgiu no final da década de 2000 e concentra-se na criação de uma harmonia entre a obra final, o seu processo de construção e o meio ambiente. Pretende evitar em cada um dos passos agressões desnecessárias para o ambiente, otimizando processos de construção, reduzindo os resíduos resultantes, e diminuindo os consumos energéticos do edifício. Tem ainda como objetivo que a construção atinja um nível de conforto térmico e de qualidade do ar adequado, reduzindo assim a necessidade de utilização de sistemas de ventilação ou aquecimento.

Água e Energia
O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e uma gestão inteligente deste recurso, através de tecnologias de reuso de água, utilização das águas pluviais e equipamentos de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou sensores. Um aspecto já tradicional da arquitetura sustentável é o aquecimento solar da água.

Materiais Ecológicos
São considerados materiais ecológicos aqueles produzidos com menor impacto no meio-ambiente. Entre os utilizados na construção sustentável pode-se citar: blocos de terra comprimida, o adobe, tintas sem componentes voláteis tóxicos, materiais reciclados, madeira certificada ou de curto ciclo de renovação, entre outros. Os materiais regionais são priorizados na construção sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do comércio/indústria regional.

Resíduos
Os resíduos da construção civil têm impacto significativo no volume de resíduos das cidades. Para além do seu grande volume, quando não separados na origem tornam-se de difícil re-utilização, impossibilitando muitas vezes a sua reciclagem. A atenção dada a este pormenor é outra das suas características.

Ambientebrasil

Árvore salva de incendio no lugar de uma casa é premiada.


O Chêne Saint-Jean, um carvalho de 750 anos
localizado perto de Paris. Foto: A. D. McKenzie/IPS
Quando os bombeiros chegaram para apagar o incêndio que devorava a casa de Elise Inversin, na ilha francesa de Córcega, esta mulher de 66 anos preferiu que salvassem uma árvore aroeira de 900 anos. Uma casa pode ser reconstruída, afirmou. Inversin recebeu em Paris o prêmio Árvore do Ano, em nome de sua querida aroeira (Pistgacia lentiscus), que deixou para trás outras 25 na competição que marcou o encerramento do Ano Internacional das Florestas 2011, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
“Só desejo que a árvore seja reconhecida para que seja protegida pelas próximas gerações. Significa muito para mim e minha família, mas sobreviverá a nós e será responsabilidade da municipalidade protegê-la”, afirmou à IPS. Para o concurso Árvore do Ano, lançado pela revista francesa Terre Sauvagey, do Escritório Nacional de Floresta (ENF), pediu-se ao público que indicasse árvores destacadas por sua beleza, história, biodiversidade e significado para seu entorno.
Pessoas e organizações recomendaram centenas de árvores da Alsácia à Martinica. Os eleitores finalmente escolheram 26 exemplares para representarem as diferentes regiões da França. Entre eles, um tejo da Normandia de 1.600 anos e um junípero em expansão e retorcido que cresce a 1.100 metros de altitude nos Alpes. Os organizadores tiveram que “suprimir” votos falsos que buscavam aumentar os números mediante pirataria informática, mas o júri escolheu a aroeira como vencedora.
Os jurados também entregaram um “prêmio do público” a um carvalho comum (Quercus robus) de 200 anos e 18 metros de altura da Bretanha. Além disso, os organizadores do concurso deram as boas-vindas a um “convidado de honra”, um carvalho da Palestina (Quercus calliprinos) de mil anos, conhecido como carvalho de Sharafat.
Fotografias das árvores premiadas podem ser vistas na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na capital francesa. Contudo, o objetivo não foi fazer um concurso de beleza verde, mas destacar a importância das árvores e o “alarmante” desaparecimento de florestas.
Segundo dados da ONU, cerca de 13 milhões de hectares de florestas desaparecem por ano, em particular nas regiões tropicais. O sustento de 1,6 bilhão de pessoas está em perigo, e os 300 milhões que as consideram seu lar podem se transformar em refugiados ambientais. O desmatamento também acelera o aquecimento global ao responder por 20% das emissões de gases-estufa, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A América do Sul perdeu quatro milhões de hectares de florestas anualmente, entre 2000 e 2010, e a África, 3,4 milhões, segundo a FAO. Neste último continente, o processo provocou a redução das chuvas, causando a seca que afeta o leste. A FAO impulsionou vários projetos de reflorestamento para recuperar a fertilidade do solo. Iniciativas semelhantes na Ásia, especialmente na Índia e China, reduziram o ritmo de desmatamento, mas as áreas florestais diminuem 3% ao ano, segundo a ONU. E na Malásia as florestas desaparecem três vezes mais rápido do que a média continental.
Na França, as florestas cobrem mais de 30% do território, e a missão do Escritório Nacional de Florestas é protegê-las e fazer o mesmo nos departamentos de ultramar, como a Guiana Francesa, Ilha da Reunião, Martinica e Guadalupe. Não é uma tarefa fácil, disse Hervé Gaymard, presidente do conselho de administração da entidade. “O trabalho de gestão sustentável é muito variado e de amplo espectro porque as florestas da França continental não têm nada em comum, por exemplo, com as da Guiana”, disse à IPS.
Este órgão tem um papel ativo “na frente diplomática” para proteger as florestas tropicais e lutar contra o comércio da “madeira preciosa da África”, especialmente na bacia do Rio Congo, acrescentou Gaymard à IPS, lembrando que o desmatamento não é um problema na França. Porém, os exemplares mais antigos estão em risco, segundo ambientalistas. Por exemplo, na floresta de Compiègne, a 50 quilômetros de Paris, há um carvalho de 750 anos, conhecido como Chêne Saint-Jean, com um enorme buraco no meio, ao que parece causado por um incêndio provocado por um grupo de exploradores há alguns anos para se desfazer de um vespeiro.
“Fazemos o que podemos, mas é impossível ter um policial ao lado de cada árvore para protegê-la. As árvores costumam ser maltratadas por maldade”, lamentou Gaymard. A proteção das florestas começa ao se ver e respeitar cada árvore, afirmou Inversin. “É preciso ver a árvore para salvar a floresta. Quando disse ao bombeiro para salvar a aroeira, foi uma reação espontânea. Não tive tempo para pensar. Mas sei quantas vidas esse exemplar tocou”, acrescentou.
Paris, França, 1/12/2011 –
Matéria reproduzida do Site da Envolverde/IPS
(IPS)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SEU “LIXO”, MAIS SEU QUE NUNCA.



*Andre Alliana
No momento em que todos os países discutem temas relacionados a Sustentabilidade, a Lei número 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS foi promulgada no dia 2 de agosto de 2010.
Com um histórico de quase 20 anos de tramitação no Congresso Nacional, essa lei representa um marco na gestão ambiental no Brasil, e promoverá grandes mudanças no cenário dos resíduos.
No período em que fui titular do CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente,  participava de suas Câmaras Técnicas, uma delas, a CTSSAGR – Câmara Técnica de Saúde Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos, na qual  atuei como titular durante 4 anos, 2 dos quais como  presidente e como tal tinha por obrigação participar das reuniões que precederam a criação da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos e é com esse conhecimento que repasso algumas informações a respeito.
A PNRS estabelece normas gerais, dando ao País diretrizes que dizem respeito à gestão dos resíduos. Entretanto, para que seja implementada, serão necessárias ações conjuntas entre o poder público, o setor empresarial e a sociedade, fazendo-se necessário inclusive que os estados e municípios, criem novos planos de ação ajustados à nova política, dentro das suas peculiaridades e realidades, proporcionando às respectivas populações um modelo eficiente de gerenciamento de resíduos, que priorize a não-geração de resíduos, a reciclagem e a destinação adequada dos resíduos.
Entre os fatos mais marcantes dessa nova lei é a responsabilidade compartilhada. As responsabilidades das empresas se tornaram objetivas, determinando-se que as mesmas desenvolvam sistemas de coleta, tratamento e destinação adequada dos resíduos gerados a partir das suas atividades.
As que não se adequarem estarão sujeitas a multas e até mesmo a paralisação das suas atividades.
                De 2010 até agora, as empresas tem recebido somente notificações de regularização. A partir de 2012, porém, haverá mais rigor na fiscalização.
Dentre as diversas obrigações, está a de implantar a Coleta Seletiva no âmbito de cada empreendimento. Para isso deve-se elaborar previamente o PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, seja ele hotel, condomínio, clube, etc. Ele é que determinará como a empresa deverá tratar os seus resíduos para estar em conformidade com a nova lei.
Segundo a lei, quando os resíduos gerados ultrapassam 50 kg, as empresas têm que contratar uma empresa de coleta para retirar o lixo ou, no mínimo pagar, pela execução do serviço pelo município.
Com a implantação da coleta seletiva haverá uma grande redução de volume, em torno de 60%. Isso significa redução de custos e ganhos ambientais, pois os resíduos recicláveis serão entregues a Cooperativa de Catadores e os perigosos à empresas especializadas no tratamento adequado.  
Outra grande mudança ocorrerá a partir de 2014, quando os resíduos orgânicos também não mais poderão ser enviados ao aterro sanitário, sobrando para envio ao aterro somente o rejeito ou o popularmente conhecido, lixo.
Um PGRS é à base da execução de um Programa de Gerenciamento de Resíduos, que surge exatamente para estabelecer uma metodologia a ser aplicada como norteadora em um local ou situação, contemplando, além da análise preliminar quantitativa e qualitativa, um estabelecimento adequado de procedimentos padrões e capacitação, além de planos de contingenciamento.
O PGRS segue uma metódica organização que começa com o levantamento dos dados quantitativos e qualitativos do empreendimento, assim como sua caracterização, planejamento e logística da coleta seletiva, treinamento e capacitação dos funcionários, palestras de educação ambiental para conscientização dos funcionários, criação de cartilhas educativas e adesivos informativos, divulgação interna e lançamento do programa monitoramento, manutenção e ajustes.
Esse trabalho acaba tendo um custo, que não é bem visto pela grande maioria dos empresários. Mas essa obrigação lhes é imputada, para que a destinação dos resíduos seja levada a sério.
Posteriormente, essa forma responsável de tratar o nosso resíduo, também será cobrada em cada residência, e com isso gradativamente trataremos de mudar a nossa forma de produção, consumo e conseqüente descarte, até que esse ciclo chegue a patamares próximos aos sustentáveis.

Você quer que seja abordado algum tema ambiental específico?
 Mande suas dúvidas ou sugestões para o e-mail: naturalmenteambiental@gmail.com

Andre Alliana,  é ex-membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA,  ex-presidente da CTSSAGR/ CONAMA – Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos do CONAMA e atualmente atua como Consultor, Gestor e Perito Ambiental.

PS. Artigo publicado também na pagina 12 do Jornal A Gazeta do Iguaçu de hoje.

Educação Ambiental Foz do Iguaçu-PR: Comemoração de 15 anos de parceria com Furnas Centrais Elétricas com lançamento do jogo “Trilha do Zoo”

Educação Ambiental Foz do Iguaçu-PR: Comemoração de 15 anos de parceria com Furnas Centrais Elétricas com lançamento do jogo “Trilha do Zoo”


A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Obras –SMAO, está comemorando 15 anos de parceria com a Eletrobrás Furnas do Brasil, onde neste anos todos a instituição vem colaborando com as atividades de educação ambiental desenvolvidas pela Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. Ressaltamos que com esta valorosa parceria com a Eletrobrás Furnas do Brasil, que entre os anos de 1996 a 2000 atou em projetos de pesquisa e recuperação de rios e entre os anos de 2001 a 2011 disponibilizou transporte para alunos da rede pública municipal de ensino, todas as terças-feiras e quintas-feiras no período da manhã.Ao todo estimam-se que foram atendidos, cerca de 27.841 alunos.

Para ler amateria completa basta acessar o link no título.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Última década foi a mais quente desde 1850, diz agência vinculada à ONU

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Nos últimos 13 anos, o mundo viveu os dias mais quentes registrados em uma década e meia, segundo Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), com base em dados colhidos desde 1997. De acordo com especialistas, o aumento das temperaturas no planeta foi causado pelo aquecimento global que ameaça ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas.
"A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está aquecendo e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.
"As concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera apresentam novos números e um aumento médio de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas globais."
Mas o ano de 2011 é considerado o décimo ano mais quente desde 1850 - data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas. Pela análise, o período 2002 a 2011 pode ser comparado ao de 2001 a 2010 como a década mais quente desde 1850.
O relatório foi apresentado durante a 17ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Durban, na África do Sul. De acordo com o documento, a temperatura média da última década (2002 a 2011) foi superior em 0,46 grau centígrado.
Os cientistas, no relatório, analisam ainda que fenômenos, como o La Niña e o El Niño, resultam do aquecimento global. Às vésperas da conferência em Durban, uma tempestade foi registrada na região causando seis mortes e vários feridos, destruindo casas e deixando desabrigados.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa   //   Edição: Lílian Beraldo


Texto Publicado origináriamente no site da Agencia Brasil de Comunicação: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-11-29/ultima-decada-foi-mais-quente-desde-1850-diz-agencia-vinculada-onu

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Apoio do MMA ao municipios

Uma boa sugestão para os municípios, não tenho conhecimento se o programa de coleta seletiva ainda esta ativo em Foz, mas mesmo que estivesse, duvido muito o Paulo se importar com este edital, mas não custa nada postar, vai que ele se interessa.


Edital de Chamada Pública SRHU/MMA n.º 001/2011
APOIO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, CONSÓRCIOS PÚBLICOS E
MUNICÍPIOS PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EM
CONFORMIDADE COM A  LEI Nº 12.305 DE 02 DE AGOSTO DE 2010 E SEU
DECRETO REGULAMENTADOR Nº 7.404 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010.

http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/edital_pnrs_estadosmunicipios_182.pdf

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Estudantes universitários tem até 05/12 para concorrer ao Prêmio Instituto 3M

Atenção estudantes universitários:
O Instituto 3M de Inovação Social vai premiar o melhor projeto em tecnologias sociais voltadas para a promoção da saúde, da educação ou do meio ambiente.
Serão até 30 mil reais em apoio financeiro durante 1 ano para a implementação do projeto vencedor.
As inscrições vão até o dia 05 de dezembro.
Mais informações aqui: Prêmio Instituto 3M

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Governo assina pactos setoriais pela sustentabilidade

Governo assina pactos setoriais pela sustentabilidade


Divulgação
Foto Governo assina pactos setoriais pela sustentabilidade
No lançamento do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis, Ministério assina acordos para reduzir uso de sacos plásticos e banir uso de substâncias que agridem a camada de ozônio
23/11/2011
O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável, lançado nesta quarta-feira (23/11), em Brasília, já começa a sair do papel. Dois pactos setoriais, com as associações brasileiras de Supermercados (Abras) e as indústrias Unilever, começam a dar contorno ao PPCS, que tem metas até 2014. O acordo entre esses setores e o governo é para reduzir o consumo de sacolas plásticas, orientar o consumidor a buscar sustentabilidade nas compras e banir o uso de substâncias que agridem a camada de ozônio pelas fábricas.
A Unilever assumiu voluntariamente o compromisso de substituir, até 2020, o HCFCs (Hidroclorofluorcarbonos) e HFCs (HidroFluorCarbonos) em seu parque de câmaras frias, atualmente com 100 mil equipamentos, por outras com baixo potencial de aquecimento global. A redução começa com 20% até o final de 2012 e segue com 35% até 2014; 50% até 2016; 65% até 2018 e 80% até 2020.
As associações brasileiras de Supermercados (Abras) e de Embalagens (Abre) firmaram pactos setoriais com o Ministério. No caso da Abras, a meta é reduzir o consumo de sacolas plásticas em 30% até 2013 e em 40% até 2015, considerando a produção de 2010 (14 bilhões de sacolas). Em relação às embalagens, a Abre se compromete até 2015, a incluir a simbologia técnica do descarte seletivo em mil produtos de âmbito nacional por ano e adicionar a identificação dos materiais em outras 300 embalagens também em cada ano.
"Com esse Plano, o Governo Brasileiro cumpre, dentro do prazo, mais um dos compromissos internacionais assumidos nos acordos multilaterais das Nações Unidas", comemora a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Isso porque, em 2007, o Brasil aderiu ao Processo de Marrakesh. A iniciativa, coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tem o objetivo de apoiar e fortalecer programas que promovam mudanças nos padrões de consumo e produção (conceito apresentado pela primeira vez durante a conferência Rio 92).
A adesão cria a obrigação dos países de elaborarem um plano que identifique experiências avançadas de produção e consumo sustentáveis regionais, que possam ser disseminadas mundialmente. O acordo prevê que os resultados apresentados pelos países que participam do Processo sejam submetidos à Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até o final deste ano.
O Plano brasileiro foi elaborado de forma articulada, por meio de comitê gestor, composto por representantes do governo, da sociedade civil e do setor produtivo, foi submetido à consulta pública no ano passado e passou por amplo debate com todos os segmentos sociais.
Além de reunir boas práticas desenvolvidas de forma pulverizada, o Plano propõe uma série de ações articuladas, com definição clara de objetivos, recursos necessários e metas a alcançar, considerando seis linhas prioritárias para o primeiro ciclo (2011-2014): aumento da reciclagem; educação para o consumo sustentável; agenda ambiental na administração pública; compras públicas sustentáveis; construções sustentáveis; e varejo e consumo sustentáveis.
A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, explica que essas prioridades dialogam com outras políticas importantes de Governo, como a de Resíduos Sólidos, Mudanças Climáticas e Produção Sustentável da Agricultura Familiar. Queremos dar escala e aperfeiçoar o que já existe e valorizar ações de setores que extrapolam as fronteiras da esfera de governo , afirma.
Consumo - O novo Plano terá, até 2014, o desafio de convencer o consumidor a aderir a práticas de sustentabilidade na hora das compras e do descarte dos produtos. As pesquisas que dão sustentação ao PPCS indicam que a população, principalmente a classe média, demonstra conhecimento sobre o que é bom para a preservação do meio ambiente.
O problema é que ainda são poucos os que adotam práticas sustentáveis no seu dia-a-dia. Para reverter o quadro, estão previstas ações que estimulem o consumo consciente, sem desperdícios e a opção por produtos saudáveis com cadeia produtiva sustentável. A intensificação de campanhas de educação ambiental. O governo vai, também, usar o seu poder de compra (4% do PIB) para estimular a produção de bens e serviços com critérios de sustentabilidade.