sábado, 25 de junho de 2011

Gestão para a sustentabilidade das empresas

A criação de um sistema de gestão para a sustentabilidade numa empresa ou instituição deve ser encarada como uma evolução do ser humano, um passo à frente em benefício dele próprio e das gerações futuras. Afinal, não estamos falando apenas da “floresta” que corre o risco de desaparecer ou daquele “animal” em vias de extinção, mas do meio ambiente. Onde nós vivemos. Seja ele a nossa casa, o nosso trabalho, a nossa cidade, o nosso país, o nosso Planeta.
Pensar em sustentabilidade é agir em benefício do bem comum. Suas ações devem promover a integração e a harmonia da instituição, baseadas na sinceridade dos relacionamentos (internos e externos), segurança, higiene, saúde, clareza de responsabilidades e confiança.
O aumento da conscientização popular e empresarial sobre a eficiência e a qualidade dos produtos e serviços reforça a importância de práticas de gestão para a sustentabilidade como forma de agregar valor institucional à empresa/instituição. A atuação dentro das organizações deve ser entendida como um círculo, onde não há princípio, meio e fim: todos – desde funcionários com responsabilidades mais simples até executivos – devem estar comprometidos com as suas práticas, pensamentos e ações. E esse “círculo virtuoso” passa, por exemplo, pelo estímulo a conceitos socioresponsáveis e pelo uso racional de água, energia, alimentos, papel, material de escritório, equipamentos eletroeletrônicos, matéria-prima, etc.
Em nível econômico, o compromisso desse tipo de gestão também pode ser analisado pela possibilidade e abertura para maior atração de novos consumidores, que consomem em empresas e produtos comprometidos com o respeito à natureza e o uso racional dos recursos naturais. Em vez de “ônus” ou “despesa”, o investimento num sistema de gestão para a sustentabilidade pode ser entendido como um compromisso da empresa com um desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente saudável.
A implantação de um sistema de GS estimula a empresa/instituição a, mais do que ser “ambientalmente correta”, entender a necessidade de uma contribuição mais efetiva e participativa para as soluções que visem à conservação e preservação ambientais.
Além de incentivar a harmonia com a natureza, a prática da gestão para a sustentabilidade contribuiria também para a redução dos riscos e a manutenção da competitividade da empresa.
Este é um novo cenário. Um cenário no qual a qualidade virou um aspecto primordial e que está tornando cada vez mais transparente a máxima de que “meio ambiente somos todos nós.” Se agirmos localmente pensaremos globalmente em benefício da Vida. Porque se “quando todos pagam cada um desembolsa menos”, “quando todos ajudam, o ganho é coletivo.”
E se nós tornarmos “corriqueiras” essas ações em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade (que diz respeito a todos nós), temos mais chances de estendermos essas atitudes e pensamentos a nossos clientes, fornecedores, colaboradores e à sociedade.
Um círculo virtuoso.
Pense nisso. Pense naturalmente no futuro da sua empresa, no futuro dos seus filhos, pense naturalmente, Meio Ambiente.

Um comentário:

  1. Muito bom este texto. A gestão para a sustentabildade das empresas tende a ser cada vez mais primordial e necessário dentro das corporações.

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